Babibug's 2ª temp. fanfic 12

Oiiii!

Desculpa a demora gente! Essa semana eu estava com bloqueio criativo! Ontem eu comecei a escrever e estava quase acabando, mas eu dormi em cima do computador... Hoje eu cordei cedo, porque tinha um compromisso e só voltei agora! Desculpem! E por isso eu ainda não postei as novidades... Eu acho que ainda hoje consigo postar! Espero que gostem! Boa leitura! 

FANFIC 2ª TEMPORADA - Capítulo:

Marinette narrando:

     Não sei se estava preparada para isso. Desde que li o bilhete não conseguia parar de pensar como seria esse momento, o que ela queria e por que eu?

     Levei um leve susto quando uma luz se acende ao lado da vilã mostrando uma poltrona. A garota senta-se e começa a me observar seriamente de cima a baixo.

     Um silêncio estranho assume o ar.

    Encaro-a também. Ela parece não se importar e continua me observando. Sinto um arrepio. É como se ela estivesse me julgando internamente. É uma sensação estranha. Apenas com o olhar tenho a sensação dela estar me testando, pedindo para eu começar a falar, perguntar tudo que queria. Tento me manter firme para não perder aquela "disputa" de quem começa. Mas como eu disse. Eu tentei.

     - Por que me chamou aqui? O que você quer de mim, Multicast? 

     Um sorriso sarcástico se forma nos lábios da vilã.

     - Achei que nunca fosse perguntar... Mentira, você é muito curiosa por certas coisa e não consegue se manter na defensiva. 

     Me mantenho séria sobre o comentário para provar que ele está errada.

     - Nem tente fingir que não está curiosa e que estou errada, pois você sabe que estou certa - Ela dá mais um sorriso falso que chega a irritar.

     Parece até que ela lê mentes.

     - Não, eu não leio mentes, só digamos que de expressões eu conheço bem, muito bem. Como a sua agora, mesclada de surpresa, espanto e indignação.

     Mais um arrepio percorre o meu corpo. Do que ela está falando?

     - Bom, percebo que a sua curiosidade continua. Irei fazer a gentileza de explicar o que eu quero de você e do Chat Noir. Preste bem atenção, pois não vou repetir. Já percebi vocês dois são muito lerdos para entender as coisas, então explicarei a história detalhadamente.      

      Sinto meu sangue ferver com o insulto.

      - Não fica bravinha não, Ladybug, ainda nem comecei a história. Vamos lá?

      Mantenho-me calma e começo a ouvir a história:

     "Existe magia nesse mundo. Há magia em todo lugar. Ela se propaga pelo ar. 

    Estive pesquisando sobre os Miraculous. Nossa origem é igual. Durante milhares de anos a magia criada a partir dos atos positivos e heroicos se fortaleceu e concentrou-se em objetos que originou seres mágicos chamados kwamis, onde permanecia a magia".

     - Como você sabe sobre os miraculous?! - Perguntei espantada.

     - Dei uma passadinha na casa do Mestre Fu. Agora posso continuar a história?! - Ela me repreende grossa.

     Ela entende o meu silêncio como "sim" e continua.

    "Porém, há milhões de anos atrás, a magia não se estabeleceu em um objeto e sim em uma pessoa. Por ela ter se fixado em alguém e não em algo, seu desenvolvimento foi muito mais rápido, pois um ser vivo que se movimenta, treina e utiliza seu poder o tempo todo.
     As forças naturais não permitem que nenhum poder se sobressaia muito sobre os outros deixando-os inferiores. Assim, a magia só é passada de 300 em 300 anos e quando o hospedeiro da nova geração completa 18 anos. Assim é tempo suficiente para as outras magias se desenvolverem e chegarem no mesmo nível.
    De tantas gerações, tantos parentes, tantas pessoas, EU fui destinada a ficar com este poder! Mas, toda a magia tem um preço. O meu preço foi perder os sentimentos aos 18 anos.
     Eu sempre fui tratada diferente pelos meu pais e familiares. No começo eu achava que era normal, que eles faziam isso por me amarem muito. Mas eu me sentia diferente. Fui criada de um jeito muito mimado, sempre tinha tudo que queria, na hora que queria. Eles nunca queriam me ver triste, brava ou qualquer outro tipo de sentimento negativo, apenas feliz e amada.
     Lembro das histórias que meus pais contavam para eu dormir, sobre poderes, que com eles vem grandes responsabilidades e que o amor é a única forma de controla-los.
    Com 16 anos entrei em relacionamento sério com um garoto que eu amava muito. Ele sempre esteve ao meu lado, queria ele junto a mim para sempre.
     Na minha festa de 18 anos, meus pais chamaram todos os meus amigos, parentes e conhecidos. Eu já havia me acostumado, eu sempre era os centro das atenções. Mas dessa vez foi diferente. Naquele dia todos estavam com um olhar triste, mesmo que a expressão fosse de felicidade. 
     O dia seguinte foi o pior da minha vida. Eu não sentia nada. Perdi tudo. Não conseguia mais ficar feliz, não conseguia mais ficar triste, não conseguia ficar brava, eu... Não sentia mais amor pelos meus pais, irmãs, parentes, amigos e nem... O meu namorado...
     Eu queria chorar, derramar o meu sofrimento, mas eu não conseguia, eu não sentia nada. Queria abraçar os meus pais e sentir o amor que sentia, mas não consegui.
     Meus pais finalmente contaram sobre o meu destino. Meu poder controla cada célula do meu ser. Ele é capaz de modifica-las para me transformar em qualquer um. Mas, eu perdi a criatividade, então só me transformava em quem via.  
     Eu não estava nem ai para os poderes, queria meus sentimentos de volta. Meus pais disseram que eu teria que restaura-los. Durante um mês tentei me desenvolver. Tentei ver coisas engraçadas, trágicas, amorosas, felizes e irritantes. Nada. Eu estudei bastante os sentimentos para voltar a identifica-los e senti-los. Até que finalmente um sentimento se recompôs: tristeza.
     Me sentia triste por não amar, triste por não ficar feliz, triste por não voltar a ser quem eu era.
    Mas esse sentimento se transformou em um novo: raiva. Eu via os heroizinhos de Paris felizes e contentes com seus poderes sem terem pagado NADA! Vocês viraram super-heróis sem terem perdido NADA! EU QUERO QUE VOCÊS PAGUEM O PREÇO!
     Mas, a história começou a ficar mais interessante. Descobri sobre esses Miraculous e sobre o tal do Poder Absoluto. Com ele eu posso recuperar os meus sentimentos e ainda me vingar de VOCÊS!"

     Fico tocada com a história. Chego até a ficar com um pouco de pena dela. Mas, assim que ela diz a última palavra, em um movimento rápido, ela estica a mão em minha direção. Correntes surgem da mesma e fixam-se nos meus pulsos. A pulseira amarela da vilã apita e ela me puxa com força e caio de joelhos a sua frente.
    - Ah! Eu esqueci de avisar, não é? Eu me desenvolvi! Agora não só me transformo, consigo modificar as partículas presentes no ar para objetos que eu queria. Acho que isso você já havia percebido... Mas tem um grande alcance, não?
   - Me solte Multicast! Nós não temos culpa pelo o que aconteceu com você! Nós podemos até ajudar! Ajudar a restaurar seus sentimentos! - Gritei.
   - Eu não quero ajuda! Quero que vocês sofram! E agora, eu terei seu miraculouzinho e serei a Ladyzinha até pegar o miraculouzinho daquele gatinho! Uh! Até rimou! Você vê como sou d+? - Ela diz se aproximando mais de mim para pegar meu miraculous.
     Começo a tentar me soltar e ficar o mais longe possível dela, mas antes que eu pudesse dizer algo, vejo uma sombra sobre uma janela que acaba se ser aberta, algo prateado acertando a vilã em cheio jogando-a para longe e uma voz conhecida ecoa pelo lugar:
     - Olha, não sei se as "forças naturais" sabem, mas acho que 300 anos foi tempo muito mais que suficiente para nos desenvolvermos! Cataclismo!
    Quando me dou conta, as correntes que me prendiam somem e eu já me afasto do galpão sendo carregada no colo.
     Durante todo o caminho até minha casa, não ousamos dizer nenhuma palavra. Eu não sabia se ele estava bravo ou chateado por eu não ter contado, então fiquei quieta.
     Chegando lá, entramos no meu quarto. Ele me olha com uma expressão séria e fria. Desvio o olhar para o chão e me destransformo. Tikki, está muito cansada, acordei ela no meio da noite, então ponho-a em sua pequena caminha.
     Assim que volto a ficar na frente dele, tomo iniciativa para tentar explicar. Encarro seus olhos verdes profundos.
     - Chat... Eu... Eu... - Sinto meus olhos começarem a marejar.

   Eu sinto que fiz um grande erro que custaria a vida de todos em Paris ou até do mundo. Eu sou a culpada, eu pus em risco tudo e todos. Até que sou surpreendida por um abraço forte repentino.

     - Nunca mais faça isso, my Lady... - Ele diz preocupado - Por favor, não chore.
     Percebi que algumas lágrimas já escorriam em meu rosto.
    - Ah Adrien... Eu... Eu... Pus todos em risco... Pus Paris em risco... Eu... Eu... - Sinto que meu pulmão não está mais sobre meu controle e, por isso, começo a soluçar sobre o ombro do loiro.
     - Shiii, calma, calma - Ele a carece meu cabelo ainda no abraço - Vai ficar tudo bem... Você... Só queria consertar as coisas, queria salvar a todos, acabar logo com tudo isso... Não posso culpa-la, você é assim, sempre colocando os outros em primeiro lugar, até antes de você mesma... Por isso fiquei preocupado, eu não posso arriscar te perder outra vez! - Ele diz apertando mais o abraço.
     - Como você descobriu que eu estava indo me encontrar com a Multicast?
     - Acordei no meio da noite, percebi que você não estava aqui e vi o bilhete em cima da mesa.
     - Não sei o que aconteceria comigo se você não aparecesse... - Solto um suspiro de alivio.
     - Fico muito feliz que você esteja bem.... E eu entendo que você não me contou, porque ela estava te vigiando.
     - Que bom que entende.
     - Não faça isso de novo, entendeu?! Eu não sei o que eu seria sem você...
     - Obrigada Chat, eu também não sei o que eu seria sem você.
     Continuamos mais um tempo naquele abraço que parecia sugar todas as nossas inseguranças e incertezas nos deixando mais seguros e unidos.

 ***

Narradora:

     Não muito longe dali...

     - ELES IRÃO PAGAR CARO! - Multicast gritava brava.

     - O que faremos agora? - O garoto pergunta.

     - Não é óbvio?! Vamos para o plano B, idiota! E tenho que estar preparada para por você em ação AMANHÃ!

     - Eu já disse isto antes, mas... Eu acho que você está se esforçando demai...

     Ela o interrompe.

    - E QUEM LIGA PARA A SUA OPINIÃO?! HEIN?! Agora vamos! Chega de falatório! Temos muito trabalho a fazer! Meu deus! Parece que eu tenho que fazer tudo sozinha! - Ela diz já se levantando para ir embora. 

     O garoto apenas segue a garota que é... Quer dizer, um dia foi sua namorada.

~Bônus~

Multicast narrando:

Flashback:

     "- Agora assopre as velinhas! Ai, nem estou acreditando! A minha princesinha tá crescendo! - Diz meu pai animado.

     - Para pai! Eu não sou mais crianças! Estou fazendo 13 anos! 

    - Ela tem razão querido, ela não é mais princesinha, é rainha. Agora, vamos! Assopre as velinhas! - Pediu minha mãe.

     Fechei meus olhos e assoprei fazendo meu pedido.

     - O que você pediu? - Pergunta meu pai.

     - Que vocês nunca saiam da minha vida.

     - Awn, não se preocupe meu amor! Nós sempre amaremos muito você! - Afirma minha mãe.

     - Eu sempre irei ama-los também...."

Eai?! O que acharam?! A história ta legal?! Não?! Continuo?! Comentem!!!

-Babibug